Mother

Mother
(C) Andreia Graciano

Neste mês de maio, “Mês das Mães”, assisti um filme que meu filho tinha me indicado há tempos, chamado: “Mother!”.

Foi como estar num sonho e acompanhar a trama.

Sempre pensei na mãe como uma morada, e de certa forma, o filme confirmou esta ideia.

Para os hebreus, a palavra mãe não significa habitação, mas é a reunião de duas imagens: “um animal forte” e “águas”. Na antiguidade, a pele dos animais era cozida nas águas e produzia uma substância viscosa que unia as coisas umas às outras, numa espécie de cola.

Fiz uma cadeia associativa das palavras: morada, força, águas profundas (em francês mer/mar- e mère/mãe são palavras semelhantes), união, cola…

A síntese:

Mãe é a morada original de todos nós, lugar onde somos gerados, no útero (ou não) e no coração (sempre), das águas profundas da placenta (ou não) e do inconsciente (sempre) e que nos forma através de uma substância (suficientemente) forte para dar liga as partes fragmentadas e integrar em uma unidade o que chamamos SER.

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